“São três jogos importantes para que possamos conquistar aquilo que queremos e, acima de tudo, serão finais para nós. As finais não são para jogar, mas para ganhar. Esse é o espírito com que temos de encarar o próximo jogo e os outros, seja qual for o resultado”, explicou o técnico, em declarações publicadas nas redes sociais dos portuenses.
Os ‘axadrezados’ nunca mais venceram desde o triunfo na receção ao Benfica (3-0), o único obtido nesta edição do campeonato, em 02 de novembro de 2020, e convivem com um ciclo de três empates e três derrotas sob alçada do sucessor de Vasco Seabra.
“Um discurso destes exigirá ainda mais aos jogadores no sentido mental do que propriamente no plano físico ou tático. Eles vão sentir que o espaço de falhar realmente começou a encurtar. De uma forma geral, quando esta situação acontece, os atletas têm uma resposta diferente do passado e espero que seja melhor e positiva”, apontou.
O Boavista prepara-se para assinalar a transição da primeira para a segunda volta do campeonato com um ciclo de três partidas em pouco mais de uma semana, incluindo a visita ao Portimonense e as receções consecutivas ao Gil Vicente e ao Nacional.
“Este calendário terá uma influência muito grande na forma como vamos encarar este processo todo. Vai diminuir o tempo de recuperação, aumentar a densidade competitiva e todos vão sofrer com essas circunstâncias. Ninguém está salvo, tirando quatro ou cinco equipas, de passar pelos problemas que vivemos”, enquadrou Jesualdo Ferreira.
Dentro dessa “redefinição de objetivos jogo a jogo”, o experiente treinador espera que os ‘axadrezados’ adquiram “empenhamento, atitude, determinação e, acima de tudo, compromisso” adequados ao nível competitivo em questão e “briguem pela vitória”.
“Uma das coisas mais importantes para mim, e tento passar isso ao grupo, é que não se consegue discutir nada se não se discutir o jogo. Para tal, temos de ser competitivos e capazes de colocar problemas aos adversários que eles não são capazes de resolver, da mesma forma que nós temos de resolver os problemas que nos colocam”, ilustrou.
Jesualdo Ferreira promete “ir com tudo” para um “jogo competitivo” no Algarve, onde já poderá contar com os centrais Chidozie e Cristian Devenish, ausentes da derrota caseira frente ao líder Sporting (2-0), devido às expulsões no desaire em Tondela (3-1).
“O Portimonense tem uma equipa fisicamente forte, que estava em baixo, mas conseguiu bons resultados nos últimos jogos e agora é uma equipa muito mais serena. De uma maneira geral, tem feito boas prestações em casa, mas não há jogos iguais e nós, com o nosso plano e processo, temos de nos agarrar àquilo que podemos fazer”, reforçou.
O Boavista, 18.º e último colocado, com 11 pontos, visita o Portimonense, na 13.ª posição, com 15, no sábado, às 20:30, no Estádio Municipal de Portimão, em encontro da 16.ª jornada da I Liga, com arbitragem de Vítor Ferreira, da associação de Braga.
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