Esta quinta-feira, foi inaugurada uma placa de celebração dos 50 anos da Biblioteca Central de Hunting Beach, na Califórnia, que tinha inscrito o slogan do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, MAGA: Make America Great Again.

Mágica, atraente, galvanizante e aventurosa são as palavras inscritas na placa para soletrar 'MAGA'. Além disso, são feitas referências às campanhas dos antigos presidentes Barack Obama e Joe Biden, como momentos ultrapassados para a chegada da “era de ouro” de Donald Trump.

O ex-jogador do Minnesota Vikings, Chris Kluwe, de 43 anos, foi um dos munícipes que se insurgiram contra a referência a Trump, mas cuja opinião “não foi ouvida pelo executivo”, denuncia. “Todos estamos a favor da colocação da placa para celebrar a biblioteca, mas a maioria de nós está contra a referência à sigla MAGA”. E, por isso, inicia um protesto pacífico.

“MAGA defende a extinção de pessoas transgénero, defende a segregação e o racismo, a censura”, continua. “MAGA é claramente corrupto, anti-democrático e, acima de tudo é explicitamente um movimento nazi”.

E adiciona: “Podem ter substituído uma suástica por um chapéu vermelho, mas é a mesma coisa”. O público apoiou o atleta com aplausos, mas a polícia interrompeu o protesto e prendeu-o, algemando-o no chão e levando-o nos braços para fora da sala.

Segundo o The New York Times, Chris Kluwe dirigiu-se para a frente da sala, junto dos representantes do município, e foi imediatamente preso pela polícia. Foi anunciado um intervalo de cinco minutos e as câmaras desviaram-se por momentos, impedindo perceber o que aconteceu durante a intervenção das autoridades.

Esta não é a primeira vez que o jogador da N.F.L. participa em protestos contra Donald Trump. Desde 2012 que é visto em manifestações contra a homofobia e transfobia, entre outros temas.