“O Benfica esteve muito bem com o Ajax e é essa a situação. Sei que as pessoas vão dizer que somos favoritos e coisas assim, mas esse é o primeiro erro que podemos cometer (…). Respeito imenso o que fizeram, é um clube tremendo”, começou por dizer o treinador alemão.

Klopp comentou à assessoria do Liverpool o sorteio de hoje dos quartos de final da Liga dos Campeões, que determinou a eliminatória entre os ingleses e o Benfica, com a primeira mão no Estádio da Luz, em 05 de abril, e a segunda em 13 do mesmo mês, em Anfield Road.

“Penso que nunca joguei lá, para ser 100% honesto. Lisboa é uma grande cidade e, além disso, foi lá que tive a minha última semana de férias antes de aceitar o cargo no Liverpool. Foi em Lisboa que recebi o telefonema do Mike Gordon. É uma boa memória. Estava sentado na esplanada de um café, recebi o telefonema e tomei a decisão em Lisboa”, confidenciou o treinador, que pelos ‘reds’ já foi campeão europeu e inglês.

O jogo com o Benfica ganha para Jürgen Klopp também contornos de clássico, com o treinador alemão a lembrar que tem no seu ‘staff’ pessoas com ligações ao FC Porto [o adjunto holandês Pepijn Lijnders e também Vítor Matos].

“Talvez tenhamos um pouco o sentimento de clássico, se o quiserem. É maravilhoso e mal posso esperar”, adiantou o técnico, que já venceu esta época o FC Porto nos dois jogos da fase de grupos, com 5-1 no Porto, e 2-0 em Liverpool.

No sorteio, o treinador tinha apenas a certeza que não queria defrontar adversários ingleses, numa fase sem limitações, que poderia deixar no caminho adversários como o Chelsea ou o Manchester City.

“Já nos aconteceu no passado (2017/18) e passámos, já jogámos uma final contra uma equipa inglesa (2018/19), é absolutamente tranquilo, na final é quem aparecer. Mas agora fiquei feliz que não fosse uma equipa inglesa, não só pela qualidade, mas também pela competição, quando já temos de jogar com essas equipas durante a época”, justificou.

A finalizar, o treinador reconheceu também ser melhor ter a segunda mão em Anfield Road, mas que depende também do que se faz no jogo fora, onde é preciso “criar as bases” para usar no segundo jogo.