O piloto da Mercedes alcançou oito ‘poles’ na corrida australiana, igualando as duas lendas da Fórmula 1 como um dos pilotos com maior número de primeiras posições no arranque num mesmo Grande Prémio. Senna somou oito ‘poles’ em San Marino (entre 1985, 1991 e 1994) e Schumacher no GP do Japão (1994, 1995, de 1998 a 2002 e em 2004).
Esta foi, também, a sexta ‘pole position’ consecutiva de Hamilton no circuito de Albert Park.
O britânico fez a sua melhor volta em 1.20,486 minutos, deixando o seu companheiro de equipa, o finlandês Valtteri Bottas, a 0,112s. O finlandês estava em vantagem após a primeira tentativa, com quase meio segundo para Hamilton, mas o atual campeão do mundo melhorou o seu registo na segunda tentativa da derradeira fase da qualificação (Q3) e arrebatou o primeiro lugar.
A rapidez dos Mercedes surpreendeu os adversários, pois o alemão Sebastian Vettel (Ferrai), que era apontado como favorito em 2019 após os testes de pré-temporada, terminou em terceiro, a 0,704s do primeiro lugar.
“Depois do resultado de hoje, os Mercedes são os favoritos à vitória”, anotou o alemão que, contudo, se recusa a baixar os braços.
“Estamos aqui para correr e claro que podemos ganhar [no domingo]. O resultado não foi o melhor, mas não estamos demasiado preocupados”, disse o piloto da Ferrari, que vai partir da segunda linha da grelha, ao lado do holandês Max Verstappen (Red Bull).
Por seu turno, Lewis Hamilton destacou a “atmosfera incrível” que se viveu no circuito australiano.
“Não tínhamos ideia de onde estaríamos comparados com os outros, mas tínhamos confiança no nosso trabalho”, destacou, mostrando-se surpreendido com o facto de ter igualado o recorde de Senna e Schumacher. “Não fazia ideia. Mas agradeço à minha família por todo o apoio que me tem dado”, concluiu.
O GP da Austrália é a primeira das 21 provas do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2019. A partida está marcada para as 5:10 horas de domingo.
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