Depois de cinco jornadas da Liga A, apenas os campeões mundiais em título já garantiram um lugar nas meias-finais, em outubro de 2021, e fizeram-no à custa de Portugal, o detentor do cetro, com um triunfo na Luz, no sábado, para o Grupo 3.

Os gauleses têm mais três pontos do que a formação das ‘quinas’ (13 contra 10) e vantagem no confronto direto (0-0 em casa e 1-0 fora), pelo que já são candidatos formais ao único troféu que lhes falta no ‘museu’, após dois Mundiais (1998 e 2018), dois Europeus (1984 e 2000) e duas Taças das Confederações (2001 e 2003).

Do septeto que continua na corrida, apenas holandeses e polacos não dependem em exclusivo de si próprios, num Grupo 1 liderado pela Itália (nove pontos), que defronta, na quarta-feira, a relegada Bósnia-Herzegovina (dois), em Sarajevo.

Em caso de triunfo, os italianos seguem para a fase final, mas, tropeçando, ficam à mercê dos Países Baixos (oito pontos) - finalistas vencidos da edição de 2019 (0-1 com Portugal, no Dragão) -, se empatarem, e da Polónia (sete), perdendo.

Os polacos e os holandeses defrontam-se em Chorzow e só podem qualificar-se em caso de triunfo: se os anfitriões vencerem, apuram-se se a Itália perder, e, se forem os forasteiros a ganhar, chegam às meias-finais se os transalpinos não ganharem.

No Grupo 2, o outro marcado para quarta-feira, as contas são bem mais simples, com a Bélgica (12 pontos), do benfiquista Vertonghen, a necessitar apenas de empatar em Lovaina com a Dinamarca (10), que já bateu em Copenhaga (2-0).

Com a Inglaterra (sete pontos) e a despromovida Islândia (zero) a ‘cumprirem calendário’ em Wembley, os dinamarqueses só chegarão à ‘final four’ em caso de triunfo.

Antes, na terça-feira, decide-se o Grupo 4, no que será o ‘jogo grande’ da ronda: no Estádio Olímpicos de La Cartuja, em Sevilha, defrontam-se a Alemanha (nove pontos) e a Espanha (oito), a campeã mundial de 2010, que está obrigada a vencer os campeões de 2014.

As duas formações empataram no primeiro jogo do agrupamento, em Estugarda, onde os alemães marcaram primeiro, aos 52 minutos, por Timo Werner, e acabaram por ceder a igualdade no fim dos descontos, aos 90+7, quando José Gayà selou o 1-1 final.

No outro jogo do agrupamento, em Lucerna, a Suíça (três pontos) recebe a Ucrânia (seis) e precisa de ganhar para evitar a descida à Liga B, mas não lhe serve triunfar por um golo com dois ou mais sofridos, após o desaire 2-1 em Lviv.

Os ucranianos estão, assim, em vantagem, até porque podem manter-se na Liga A perdendo, se por 3-2, 4-3 ou 5-4.

Quanto ao Grupo 3, com a França (13) já apurada e Portugal (10) com o segundo lugar assegurado, a luta é pela fuga à descida, entre a Croácia (três), que recebe a formação lusa em Split, e a Suécia (três), de viagem a Saint-Denis.

Croatas e suecos estão igualados no confronto direto, pois ambos venceram em casa por 2-1, e somam os dois menos seis golos marcados do que sofridos, com os vice-campeões do Mundo a seguirem no terceiro posto pelos golos marcados (7-13 contra 3-9).

Os primeiros classificados de cada um dos quatro agrupamentos da Liga A seguem para a ‘final four’ da segunda edição, em 06, 07 e 10 de outubro de 2021, enquanto os quartos colocados são relegados para a Liga B, a segunda divisão da prova.