No Stade Louis II, o avançado marcou aos 29 e 59 minutos, com assistência do brasileiro Dani Alves em ambos os lances, e assegurou um precioso triunfo dos campeões italianos no jogo da primeira mão das meias-finais.

Com Bernardo Silva a titular e João Moutinho a partir dos 66 minutos, o Mónaco teve muitas dificuldades para fugir à teia defensiva da Juventus, que anulou quase por completo Mbappé, o jogador mais ‘explosivo’ dos monegascos.

Os italianos, com uma ‘muralha’ hoje composta por Chiellini, Bonucci e Barzagli, continuam sem sofrer golos na fase a eliminar da Liga dos Campeões e, na fase de grupos, apenas por duas vezes foram buscar a bola ao fundo das redes.

Depois de o Mónaco ter assustado Buffon por duas vezes, a meio da primeira parte a Juventus tomou o controlo da partida e chegou com justiça à vantagem, com Higuaín a aproveitar da melhor forma um toque de calcanhar de Dani Alves para bater Subasic, aos 29 minutos.

Até ao intervalo, o jogo foi por completo dos italianos, enquanto a formação de Leonardo Jardim mostrou-se demasiado lenta e com alguns jogadores em baixa produção, como por exemplo Lemar e Fabinho, que sentiram demasiado o ‘peso’ da meia-final.

No regresso dos balneários, Falcao teve boa oportunidade para bater Buffon, mas permitiu a defesa do veterano guarda-redes italiano, num lance que poderia ter alterado a história do jogo.

Após Marchisio já ter dado sinal de que a Juventus queria voltar a marcar, Higuaín voltou a bater Subasic, aos 59 minutos, outra vez com Dani Alves na jogada, num lance muitas responsabilidades para Bakayoko.

O médio do Mónaco perdeu infantilmente a bola a meio-campo e deu inicio ao segundo golo dos italianos, que deixa a Juventus com uma confortável vantagem para o duelo da segunda mão, em Turim.

Já com João Moutinho em campo e com Chiellini a fugir à expulsão depois de agredir Falcao, o Mónaco teve mais posse de bola, mas teve sempre dificuldades em chegar junto a Buffon.

O guarda-redes da Juventus acabou por ser determinante nos minutos finais, ao defender um cabeceamento de Germain, num lance que podia relançar a equipa de Leonardo Jardim na eliminatória.