O Marítimo venceu hoje em Tondela, por 2-1, com um `bis´ de Joel Tagueu, em jogo da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, mantendo as aspirações de lutar pelos lugares de acesso à Liga Europa.
Duas equipas a pensar nos pontos, com o Tondela de olhos postos na manutenção, cada vez mais perto de ser conseguida, e um Marítimo ainda com ambição dos lugares europeus. Foi uma partida que começou com mais posse para os madeirenses, com o Tondela coeso na defesa e à espreita de contra-ataque para chegar com perigo à baliza de Abedzadeh.
Os `auriverdes´ chegaram ao golo, com um lance iniciado num pontapé de baliza de Cláudio Ramos, com Tomané a ganhar de cabeça, Pedro Nuno a colocar nas costas da defesa, onde apareceu Miguel Cardoso a bater Abedzadeh. Com algumas dúvidas de Jorge sousa na posição do avançado do Tondela, mas acabou por validar o lance com recurso ao vídeoárbitro.
Em desvantagem o Marítimo continuou a jogar mais tempo no meio campo do Tondela, e chegou ao empate, aos 41 minutos, com Joel Tagueu a bater Cláudio. O auxiliar de Jorge Sousa assinalou fora de jogo ao avançado madeirense, mas, após informação novamente do VAR, o golo foi validado.
A segunda parte começou praticamente com o segundo golo do Marítimo, com uma bola em profundidade que Jorge Fernandes tentou cortar, de forma acrobática, mas a bola ressaltou para Joel Tagueu que após evitar Cláudio Ramos `bisou´ na partida, aos 53.
Pepa, em desvantagem, reforçou a linha da frente com Juan Delgado e Heliardo, mas, só nos dez minutos finais, com algum recuo da equipa adversária, o Tondela chegou a ameaçar o empate, mas alguma ineficácia na hora do remate e uma atuação atenta da defesa do Marítimo, manteve o resultado sem alteração até final.
Com esta vitória o Marítimo chega aos 39 pontos e mantém viva a esperança de lutar pela Liga Europa, enquanto o Tondela mantém os 29 pontos, e a luta pela manutenção.
Estoril - Paços
Estoril Praia e Paços de Ferreira empataram hoje 1-1, em jogo da 27.ª jornada da I Liga de futebol, em que a equipa de Lisboa voltou a pontuar, mas continua com a vida complicada para fugir à despromoção.
Provavelmente com o golo mais rápido da competição até ao momento, por intermédio de Bruno Gomes, aos 19 segundos, o Estoril parecia estar destinado a voltar aos bons resultados, mas o tento de Miguel Vieira no segundo tempo (54), ajudou o Paços a manter-se numa posição (14.ª) relativamente mais confortável, com 25 pontos, mais três que os canarinhos, no 18.º posto.
A equipa de Ivo Vieira partia para o desafio amplamente pressionada para conseguir somar três pontos no seu estádio, perante um adversário direto na luta pela manutenção, que havia conseguido um ‘balão de oxigênio' na última jornada, com uma vitória tangencial sobre o líder FC Porto.
Contudo, os pacenses, desconcentrados e adormecidos, permitiram ao terceiro pior ataque do campeonato marcar logo aos 19 segundos de jogo. O lado direito dos ‘castores' ficou a ver Ewandro conduzir a bola como quis, até encontrar Bruno Gomes, que ainda contou com um desvio na emenda.
Mesmo com as ausências de jogadores importantes como Victor Andrade, Kléber e Ailton, os canarinhos souberam, na primeira meia hora, explorar as lacunas do Paços e ter a acutilância pedida no ataque, equilibrando na missão defensiva, ao anular as investidas de Pedrinho e António Xavier.
Ainda assim, o resultado até ao momento do último classificado começava a ser melhor que a exibição, mas só de bola parada João Henriques viu os seus jogadores estarem perto da igualdade. O colombiano Quiñones esbanjou um cabeceamento em que poderia ter feito melhor, na sequência de um canto batido por Pedrinho.
Aos poucos, e com a primeira ocasião clara de golo, os pacenses deixaram claramente os centrais da casa inseguros. Já bem perto do intervalo, Rúben Micael descobriu António Xavier fugir à defesa, permitindo a ‘mancha' a Renan Ribeiro, após Bruno Moreira ter rematado ao lado do poste instantes antes.
O fim do primeiro tempo perspetivou o golo do empate dos ‘castores', no entanto, até foi o Estoril a ter a ‘chave' do encontro na ‘mão', não fosse a forma indesculpável como Eduardo Teixeira atirou ao lado com a baliza escancarada.
A partir dos 50 minutos, apenas o Paços quis vencer o encontro, acabando mesmo por alcançar o merecido golo, através do central Miguel Vieira, que, com um toque subtil, desviou a bola pelo meio dos defesas estorilistas.
A meia hora do apito final e com qualidade exibicional a cair a pique, Ivo Vieira sentiu que estava mais perto de sofrer o segundo do que propriamente segurar o empate. Para evitar a sexta derrota consecutiva lançou de rajada Allano e Kyriakou, que nada acrescentaram à equipa, com o empate a persistir até final.
Última atualização às 18:49
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