Em comunicado, a equipa RNF explicou: "Depois da queda no GP de Portugal (na sequência do choque com o espanhol Marc Márquez, da Honda), Oliveira submeteu-se a mais exames que revelaram lesões adicionais, que não lhe permitem participar no segundo GP da temporada”.
A equipa frisa que, “apesar do contratempo, Oliveira mantém-se comprometido com o seu objetivo de ser competitivo neste campeonato e vai concentrar-se na sua recuperação de forma a regressar na terceira ronda em Austin, no Texas, duas semanas mais tarde”.
Numa publicação nas redes sociais Miguel Oliveira deu a conhecer a extensão das suas lesões. Num post no Instagram, o piloto português afirmou que: "A ressonância magnética marcada para hoje em Lisboa veio confirmar as suspeitas que tínhamos ontem após avaliação médica no circuito. Foram verificadas lesões tendinosas dos rotadores externos da perna direita, que não apenas impede de caminhar, assim como montar na moto e inclinar para as curvas. É uma lesão que não é passível de cirurgia e que apenas o descanso ajuda na recuperação."
A lesão resultou do embate da Honda de Marc Márquez no início da terceira volta do Grande Prémio de Portugal de domingo, quando o piloto português seguia na segunda posição da corrida. Os primeiros exames realizados no centro médico do Autódromo Internacional do Algarve (AIA) descartaram fraturas e apontaram para uma contusão na perna direita.
Marc Márquez, causador do acidente, também vai falhar a prova argentina do próximo fim de semana por ter contraído uma fratura no polegar da mão direita na sequência dessa queda, escapando também à penalização imposta por este incidente, com as escrituras da penalização a especificarem que esta deveria ser cumprida na Argentina. Marquéz tem agora mais tempo de recuperação para o Grande Prémio no Circuito das Américas, terceira prova do MotoGP.
Para além de Miguel Oliveira e Marc Márquez, ficam de fora da Argentina Enea Bastianini (Ducati) e Pol Espargaro (GasGas).
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