O piloto da KTM, que já aqui venceu em 2017 (Moto2) e em 2015 (Moto3), vai tentar evitar o xeque-mate do líder do campeonato, o italiano Francesco Bagnaia (Kalex), que tem a oportunidade de se sagrar campeão no domingo se ganhar 13 pontos ao piloto de Almada.
Oliveira foi o quinto classificado em cada uma das sessões de treinos livres mas no conjunto das duas registou o sexto melhor tempo, com 1.34,066 minutos, apenas 0,015s mais lento do que Bagnaia.
O dia foi dominado pelo colega de equipa do piloto português na KTM, o sul-africano Brad Binder, que terminou com o tempo de 1.33,701 minutos registado na sua melhor volta, 0,386s mais rápido do que Miguel Oliveira.
O piloto de Almada manteve um duelo animado com Bagnaia ao longo de todo o dia. Na primeira sessão, terminou a apenas 0,051s do italiano, para recuperar um pouco mais de terreno na segunda, em que melhorou quase 0,300s a sua melhor marca.
"Acabou por ser um dia produtivo. Pareceu-me que já encontrámos uma afinação da mota com a qual me sinto confortável e, por isso, o sentimento é positivo", explicou Miguel Oliveira, em declarações divulgadas pela equipa, a Red Bull KTM Ajo.
"À tarde conseguimos uma série de boas voltas, a bom ritmo. Preciso de me sentir mais confortável quando o vento sopra mais forte mas, no geral, sinto que estou forte. Esperemos que o tempo amanhã estabilize para continuarmos com o bom trabalho", concluiu o piloto português.
Em MotoGP, três marcas ocuparam os três primeiros lugares da tabela de classificação, com vantagem para a Suzuki do italiano Andrea Iannone, que bateu o italiano Danilo Petrucci, em Ducati, e o espanhol Maverick Viñales, em Yamaha. Com o título de pilotos já atribuído a Marc Márquez desde o GP do Japão de domingo passado, joga-se agora o Mundial de Construtores, em que a Honda leva uma vantagem de 57 pontos sobre a Ducati.
Em Moto3, categoria em que o líder, o espanhol Jorge Martin, tem apenas um ponto de vantagem sobre o italiano Marco Bezsecchi (KTM), foi outro espanhol a dominar os treinos livres. Aaron Carnet gastou 1.39,125 minutos na sua melhor volta, realizada na segunda sessão, 0,111 segundos mais rápido do que o seu companheiro de equipa e líder do campeonato, Jorge Martin. Bezzecchi foi o quarto, a 0,062s do piloto da Honda.
O GP da Austrália é a 17.ª prova do Mundial de Velocidade, das 19 previstas no calendário. O português chega a esta antepenúltima jornada no segundo lugar do Mundial de Moto2, com 247 pontos, menos 37 do que Francesco Bagnaia.
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