Esta é a primeira sessão que conta com todos os pilotos que vão competir no campeonato do mundo em 2020, depois de três dias de ‘shakedown’ no início da semana apenas para estreantes, pilotos de testes e de equipas ainda em desenvolvimento, como a KTM.
Hoje, o piloto de Almada fez o seu melhor tempo em 2.00,131 minutos na 46.ª das 49 voltas efetuadas ao longo da sessão, a 1,186 segundos do mais rápido do dia, o francês Fabio Quartararo, numa Yamaha de 2019.
“Foi um primeiro dia de testes oficiais positivo, com alguns contratempos, mas terminámos o dia com boas sensações na mota. Não tenho o meu ombro a cem por cento, fisicamente ainda sinto alguma dor nas travagens fortes para a direita. Sabíamos que não ia chegar aqui a cem por cento a nível físico, mas estou otimista que possa chegar ao Qatar com resistência suficiente para fazer toda a corrida sem problema”, explicou o piloto luso no final da sessão.
O tempo de hoje ficou a cerca de meio segundo do registo conseguido por Miguel Oliveira no ‘shakedown’, mas o piloto da KTM Tech3 explicou que o foco principal, neste momento, ainda não passa por lutar contra o cronómetro.
“Temos testado muitos componentes e temos de fazer a filtragem dos componentes que vamos usar no início da temporada. Espero que possamos ainda testar alguma afinação que nos permita extrair o máximo de potencial possível e fazer um bom tempo, o que para já não é o nosso foco”, referiu.
Miguel Oliveira ficou a apenas 114 milésimos de segundo do espanhol Dani Pedrosa, piloto de testes da KTM, e a 595 milésimos do também espanhol Pol Espargaró, o melhor representante da marca austríaca no primeiro dia de testes, com o oitavo lugar.
O espanhol Iker Lecuona, companheiro de equipa de Oliveira na Tech3, foi 20.º, à frente do sul-africano Brad Binder, da equipa oficial da KTM.
A sessão de hoje ficou marcada pelo aparecimento da chuva, que condicionou os trabalhos, sobretudo na parte final, que é, habitualmente, aproveitada pelos pilotos para tentar as voltas mais rápidas.
Os testes prosseguem no sábado e no domingo, dia em que se prevê o regresso da chuva ao traçado malaio.
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