Na conferência de imprensa de antevisão da terceira prova da temporada, o piloto português, que ganhou a corrida do ano passado, após sair da ‘pole’, e é 14.º do campeonato de 2021, com quatro pontos, foi um dos seis pilotos presentes.

Miguel Oliveira esteve acompanhado dos espanhóis Joan Mir (Suzuki), campeão em título, Marc Márquez (Honda), que regressa em Portugal após nove meses de lesão, e Maverick Viñales (Yamaha) e dos franceses Fabio Quartararo (Yamaha) e Johann Zarco (Ducati), líder do campeonato, com 40 pontos.

“Aqui, pontuar em grande é uma oportunidade real e temos de fazer o fim de semana com essa mentalidade e sem pressão nenhuma, porque não a temos, de ter de repetir ou melhorar o resultado do ano passado”, frisou Miguel Oliveira.

O piloto da KTM sublinhou, ainda assim, que pretende “dar continuidade” ao que fez no ano passado.

“Há algumas expectativas e não temos de nos sentir pressionados em repetir. Para mim, é um privilégio poder correr em casa. Não precisei de apanhar nenhum avião, o que é um bónus. Por isso, sinto-me em casa. Ontem [quarta-feira], as pessoas estavam a apoiar-me. Fiquei um pouco nervoso porque não esperava e foi uma boa surpresa. Espero que no domingo à noite estejam tão felizes quanto eu”, sublinhou o piloto de Almada.

Miguel Oliveira, apontado por alguns dos rivais como favorito, disse ainda esperar divertir-se “e ter um começo forte”.

Este ano, os pneus à disposição dos pilotos são ligeiramente diferentes do que eram no ano passado, em que Miguel Oliveira conseguiu a ‘pole position’ e a vitória na corrida.

“Felizmente, ainda temos o pneu simétrico traseiro, que é médio [em termos de dureza da borracha]. Temos de fazer os outros funcionar. É nisso que temos de nos concentrar. Especialmente, concentrarmo-nos se temos ganhos ao usar pneu macio na qualificação e ver se somos competitivos com estes compostos na frente”, explicou o homem da KTM.

Miguel Oliveira lembrou ainda a corrida do ano passado, em que “os tempos por volta foram muito justos na qualificação”, mas em que “na corrida as diferenças foram maiores”.

“É um circuito de uma linha única, o que torna difícil ultrapassar e ganhar tempo. Em Portimão, se encontrarmos uma boa linha, temos mais a ganhar do que aquilo que a mota nos dá”, explicou o almadense.

Miguel Oliveira frisou que o fator decisivo para um bom resultado será “a capacidade de adaptação” ao que acontecer em pista.

“Não sei se o ano passado vai ter assim tanta importância. Todos melhoraram. Temos de nos adaptar a qualquer situação que apareça. Esse será o fator decisivo”, disse.

O piloto luso deu, ainda, as boas-vindas a Marc Márquez.

“Apesar de ter bons resultados no ano passado, faltava aquele que tem dominado, disse Oliveira.

O espanhol, antigo hexacampeão mundial, acabou por apontar o piloto português como um dos favoritos do fim de semana, assim como o francês Fabio Quartararo (Yamaha), quando todos foram chamados a eleger a equipa ideal para este GP.

A 16.ª edição do GP de Portugal decorre entre sexta-feira e domingo, no Autódromo Internacional do Algarve.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.