O piloto luso, um dos 12 que bateram o recorde do circuito algarvio, fez a sua melhor volta em 1.38,584 minutos, na 35.ª das 72 que efetuou durante o dia, concluindo os testes a 0,616 segundos do mais rápido desta jornada dupla, o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), campeão mundial em título.
O francês Johann Zarco (Ducati) foi o segundo mais rápido, a 0,296 de Bagnaia, que bateu por larga margem o recorde do circuito português (1.38,725 minutos), que já lhe pertencia desde 2021, sendo o primeiro piloto a baixar ao segundo 37, ao fazer a sua melhor volta em 1.37,968 minutos.
O francês Fabio Quartararo (Yamaha) mostrou hoje um passo em frente da casa de Iwata, ao terminar como o terceiro mais rápido, a 0,334 segundos de Bagnaia.
Neste último dia, os pilotos trataram de ganhar ritmo para a corrida inaugural do campeonato, dentro de duas semanas, precisamente em Portimão, a testaram configurações para a novidade da temporada, as corridas sprint, mais curtas, que serão disputadas ao sábado.
A exceção foi o italiano Fabio Di Giannantonio (Ducati), que no sábado sofreu uma queda e não recebeu a alta dos médicos do campeonato para participar nesta segunda jornada.
Miguel Oliveira ainda sofreu uma pequena queda, na terceira curva do circuito, sem consequências físicas para o piloto português, quando se preparava para tentar fazer uma volta rápida.
Ainda assim, o piloto natural de Almada considera estar em “boa posição para começar o primeiro Grande Prémio”.
“Embora gostássemos de estar um pouco mais à frente na classificação, o nosso ritmo foi bastante forte e estivemos ‘lá’ durante todo o dia, o que é bom. Infelizmente, hoje à tarde, durante o contrarrelógio, tive uma pequena queda, estava a forçar e não havia nada que eu pudesse fazer. Temos algum trabalho a fazer, só preciso de começar o fim de semana de corrida para ver onde estamos”, disse o piloto português, citado pela sua assessoria de imprensa.
O campeonato mundial de MotoGP arranca a 26 de março, com o Grande Prémio de Portugal, no Autódromo Internacional do Algarve.
Comentários