Oliveira, que este ano trocou a KTM oficial pela RNF, equipa satélite da Aprilia, efetuou 50 voltas ao traçado de Sepang, conseguindo o seu melhor registo na 39.ª, ao rodar em 1.59,730 minutos.

O piloto natural de Almada concluiu a jornada a 1,260 segundos do mais rápido do dia, o italiano Marco Bezzecchi (Ducati), com o espanhol Maverick Viñales (Aprilia) em segundo, a 0,130 segundos, e o italiano Enea Bastianini (Ducati) em terceiro, a 0,262.

Os trabalhos deste primeiro dia incidiram, sobretudo, na aerodinâmica, com a generalidade das equipas a aparentar carenagens [plásticos que cobrem o corpo da mota] com desenhos que potenciam o efeito solo, à semelhança do que acontece, em maior escala, com os monolugares de Fórmula 1.

Ainda assim, a Ducati mantém o domínio que mostrou em 2022, com sete motas nos 10 primeiros lugares e a registar a maior velocidade de ponta (335,4 km/h, com Enea Bastianini e Marco Bezzecchi).

Os pilotos oficiais da Aprilia, os espanhóis Maverick Viñales e Aleix Espargaró, confirmam que a mota deste ano “já é melhor do que a do ano passado”, apresentando-se mais “leve” e “ágil em curva” e com um “motor melhorado”, ainda que seja esperada nova evolução do propulsor em breve, com mais potência.

O italiano Francesco Bagnaia (Ducati), campeão em título, terminou na quinta posição, a 0,387 segundos do mais rápido.

Nota ainda para as KTM, que ficaram fora dos 15 primeiros, com o australiano Jack Miller a ser o melhor representante da marca austríaca, no 16.º lugar.

Já o espanhol Marc Márquez (Honda) continua a tentar evoluir a marca da asa dourada, tendo experimentado quatro motas, com especificações diferentes.

Os ensaios prosseguem no sábado.