No circuito de Assen, Miguel Oliveira, segundo classificado no campeonato do Mundo, atrás do italiano Francesco Bagnaia (Kalex), voltou a sentir dificuldades na rodagem que determina os lugares na grelha de partida.

“A história da qualificação repete-se. Eu com esta moto conseguiria nos treinos livres ter andado muito próximo do topo, mas como se tem verificado nas últimas corridas, dos treinos livres para a qualificação, todos os nossos rivais melhoram meio segundo, seis décimas, e nós, apesar de também melhorarmos, estamos sempre com alguma diferença de tempo”, disse Miguel Oliveira, em declarações à sua assessoria de imprensa.

O piloto de Almada, que fez 1.38,228 na sua melhor volta, teve um quarto lugar como o melhor registo nas qualificações dos sete Grande Prémios já disputados, embora, nas corridas, tenha subido cinco vezes ao pódio, uma das quais com vitória.

Oliveira admitiu um sentimento ‘amargo’ nas qualificações pouco conseguidas, mas, no domingo, pretende, como em outras corridas, recuperar já em prova, apesar das dificuldades que existem ao sair ‘detrás’.

“É uma situação complicada, já sabemos que para a corrida temos um bom ritmo, sabemos que em condições normais estamos lá, muito próximos do topo; o problema é sair já próximo das posições pelas quais queremos lutar e assim é complicado”, frisou.

O líder do Mundial de motociclismo de Moto2, Francesco Bagnaia, com mais um ponto do que o piloto luso, irá sair no domingo, no Grande Prémio da Holanda, na 'pole position', o primeiro lugar da grelha de partida.

Miguel Oliveira sabe que as diferenças são mínimas, e apesar do 17.º lugar na qualificação, manteve um discurso otimista.

“Há que pensar positivo e, bom, estando a um ponto do líder, isso faz-nos acreditar que amanhã faremos uma boa corrida de recuperação, como sempre, e tentaremos pontuar o máximo possível”, concluiu o piloto português.

Em MotoGP, a categoria ‘rainha’ da competição, o bicampeão mundial em título e líder do Mundial, o espanhol Marc Marquez, conseguiu a ‘pole position’ num dos poucos circuitos, em Assen, em que nunca a tinha alcançado.

Marquez sairá à frente do britânico Cal Crutchlow, também da Honda, e do italiano Valentino Rossi (Yamaha), ‘Il Dottore’, nove vezes campeão mundial de motos, uma em 125 cc, uma em 250 cc e sete na principal categoria.

O Mundial de MOtoGP é liderado por Marquez, com 115 pontos, seguido por Valentino Rossi, com 88.

Em Moto3, a saída no primeiro lugar será de Jorge Martín (Honda), que hoje rodou em 1.42,038, enquanto o líder do Mundial, o italiano Marco Bezzecchi (KTM), partirá da oitava posição.

(Notícia atualizada às 17h50)

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