O piloto luso, que tinha sido o 19.º mais rápido na sessão matinal, ganhou um lugar devido a uma penalização de três posições sofrida pelo espanhol Pol Espargaró (Honda), que tinha terminado no 17.º posto.

Por isso, Oliveira parte do 18.º lugar, depois de ter sentido “vibrações no pneu da frente” durante a primeira fase da qualificação (Q1).

“Na qualificação, tive uma vibração inesperada no pneu da frente e fiquei sem tempo para trocá-lo e sem opção para sair com a outra mota por ter uma configuração diferente. Enfim, foi um dia para esquecer”, desabafou o piloto português, citado pela sua assessoria de imprensa.

Apesar de considerar que será “uma corrida difícil”, Miguel Oliveira tem noção que será “complicada para todos”.

“A corrida aqui é muito longa, é muito física e acho que, nessa parte, consigo fazer um pouco mais a diferença e recuperar posições. Portanto, vamos obviamente com toda a motivação para amanhã (domingo)”, sublinhou o piloto natural de Almada.

A estratégia para a corrida passa por “partir bem, fazer uma boa primeira volta, que é essencial neste circuito, e rapidamente encontrar o ritmo”.

Os novos pneus são mais uma dificuldade enfrentada pelo piloto luso.

“Com o duro, que experimentei à tarde, não tenho grip [aderência] para travar a direito e nem muito apoio quando inclino a mota, embora seja um pneu bastante estável. Já o médio, é bastante instável, mas tem muito mais grip. Portanto, teremos de decidir entre estas duas características, qual para nós é a mais importante priorizar na corrida. A nível do pneu traseiro, acho que vai ser bastante simples para toda a gente, já que quase todos usaram o pneu macio atrás por ser aquele que dura mais e é mais rápido”, concluiu.

Na classificação do Mundial de pilotos, liderada por Francesco Bagnaia (Ducati), com 233 pontos, a duas corridas do fim, Miguel Oliveira segue no 10.º lugar, com 135.