“Compete aos russos assegurar as condições de segurança dos adeptos ingleses que se deslocarão à Rússia. É a sua obrigação, de acordo com aquilo que foi estabelecido com a FIFA”, afirmou Boris Johnson, perante uma comissão parlamentar.

O chefe da diplomacia britânica tinha advertido que a participação inglesa no Mundial2018 poderá “não ser normal”, mas excluiu, para já, a possibilidade de desencorajar os adeptos a deslocarem-se à Rússia, onde será disputada a fase final do torneio.

“O desafio que endereço às autoridades russas é o de demonstrar que os 24.000 candidatos britânicos á compra de bilhetes para o Mundial serão bem tratados e estarão em segurança”, disse Boris Johnson, que responsabilizou a Rússia pelo envenenamento em solo britânico do agente duplo russo Serguei Skripal e da filha, Yulia.

O Governo liderado por Theresa May já tinha alertado para a possibilidade de recrudescimento de “sentimentos antibritânicos” na Rússia, na sequência das sanções impostas a Moscovo, entre as quais a expulsão de 23 diplomatas russos.

A Inglaterra, única equipa do Reino Unido apurada para a fase final do Mundial2018, está integrada no grupo G, em conjunto com o Panamá, a Tunísia e a Bélgica.

A seleção portuguesa de futebol integra o Grupo B, estreando-se frente à Espanha, em Sochi, em 15 de junho, e defrontando depois Marrocos, em Moscovo, em 20, e Irão, treinado por Carlos Queiroz, em Saransk, em 25.