“De momento apenas faço parte do grupo de eleitos que pode jogar uma meia-final. Espero essa pergunta para mais tarde. Mas não me vou queixar” disse o treinador, quando questionado face à possibilidade de ser campeão, após o ter sido em 1998, como jogador.
Deschamps, que levou a França à final do Euro2016, perdida então frente a Portugal, deixou muitos elogios à Bélgica, a seleção que defronta na terça-feira, na tentativa de chegar à final do Mundial da Rússia.
“Esta seleção sempre contou com jogadores de muito talento, que convivem numa geração, apesar do que aconteceu no Europeu diante do País de Gales [em que a Bélgica perdeu por 3-1]. Roberto Martínez fez um grande trabalho e continua o que estava a ser feito por Marc Wilmots”, referiu Deschamps.
O treinador francês considera conhecer bem os belgas, embora avise que o adversário também conhece a sua equipa.
“Os jogadores relacionam-se bem, mas esta meia-final é uma oportunidade que devemos aproveitar”, sublinhou, adiantado que se irá adaptar a mudanças na Bélgica, sem o castigado Thomas Meunier.
Didier Deschamps recusou que este Mundial seja uma “vingança” em relação ao que se passou no Europeu, no qual a sua equipa, a jogar em casa, chegou à final, mas acabou derrotada no prolongamento, com Éder a dar a vitória a Portugal.
“Isso não existe no futebol. Cada jogo e cada competição têm um contexto e um momento. Os jogadores que disputaram o Europeu já digeriram a derrota. Agora tentaremos aproveitar as oportunidades que se apresentem e esta é uma delas. Ganharam experiência, independentemente do que aconteceu, que também servirá para o futuro”, salientou.
França e Bélgica defrontam-se na terça-feira em São Petersburgo, às 19:00 (horas de Lisboa), na primeira meia-final do Mundial2018, estando a segunda agendada para quarta-feira, entre Croácia e Inglaterra.
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