“Não vim aqui para ter protagonismo, mas sim para algo novo, os títulos que este clube e adeptos merecem. O meu coração disse-me que estava na hora de assinar pelo Paris Saint-Germain, era a altura certa para sair do Barcelona e encontrar novos desafios. Quero ajudar a escrever a história deste clube, que tem potencial para ser o melhor do mundo”, disse em conferência de imprensa o jogador que ‘pulverizou’ o recorde de transferências, ao custar 222 milhões de euros.

O futebolista de 25 anos mostrou-se também disponível para disputar a estreia no campeonato francês, contra o Amiens, numa partida que vai começar 15 minutos mais tarde, devido à sua apresentação aos adeptos.

“Estou pronto. Se posso jogar amanhã [sábado], porque não? Vou falar com o ‘staff’ e esperar pela luz verde, mas é isto que eu amo fazer. Jogar futebol”, afirmou.

Sobre a saída de Barcelona, Neymar revelou que foi “uma das escolhas mais difíceis” da sua vida, acrescentando que se sentia muito bem na cidade, no clube e que foi “um momento de muitas tensões e pensamentos sobre o que deveria fazer”, mas que não foi movido pelo dinheiro.

“Quem pensa isso não me conhece, sempre procurei a minha felicidade e não o dinheiro”, sublinhou.

O avançado explicou ainda que não “desrespeitou” o emblema ‘blaugrana’, mostrando-se “triste” pelos adeptos que se sentem traídos, porque acredita que não faltou ao respeito a ninguém e que “todo o jogador tem o direito de sair se achar conveniente”.

Segundo o presidente dos parisienses, Nasser Al-Khelaifi, que também participou na apresentação, o avançado podia ganhar “muito mais dinheiro” noutros clubes que estavam interessados, mas escolheu o PSG devido ao projeto, estabelecendo ainda a meta de dois anos, para recuperar o dinheiro investido.

“O Neymar veio para cá escrever a grande história do Paris Saint-Germain. Para mim é o melhor jogador do mundo e queríamos ter cá o melhor do mundo. A nossa meta é vencer a Liga dos Campeões… o nosso sonho. Vamos lutar por ele, tenho a certeza”, disse o catari de 43 anos.

Ainda sobre a saída do Barcelona, o presidente contou a imprensa que “Neymar quis tomar tempo para pensar e sair da melhor forma possível, pela porta grande”, acrescentando que se “comportou como um cavalheiro”.

O brasileiro agradeceu ainda a ajuda dos seus novos companheiros, nomeadamente a Javier Pastore que abdicou da camisola n.º 10 para que esta possa ser usada por Neymar.

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