O Brasil e o Mundo despedem-se hoje de Pelé

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As cerimónias fúnebres de Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, que morreu dia 29 de dezembro aos 82 anos, acontecerão no Vila Belmiro, casa do Santos, clube de futebol brasileiro onde o ‘rei’ começou a carreira.
O Brasil e o Mundo despedem-se hoje de Pelé
EPA/SARAH YENESEL

O Vila Belmiro foi o local escolhido para a despedida do homem que muitos consideram o melhor jogador de todos os tempos. Neste mesmo campo, Pelé iniciou a sua carreira em 1956.

A cerimónia será aberta ao público e, segundo a imprensa local, as pessoas que se queiram despedir do ‘rei’ terão a oportunidade de se aproximarem do local onde estará o maior ícone do futebol brasileiro.

Além da cerimónia na Vila Belmiro, o corpo de Pelé também deverá seguir em cortejo pelas ruas de Santos. O cortejo deverá seguir, logo após sair do estádio até a porta de casa de onde vive a mãe de Pelé.

Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu na passada quinta-feira, aos 82 anos, no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da “falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon associado à sua condição clínica prévia”, segundo aquele estabelecimento hospitalar, em comunicado.

Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro naquele hospital para tratamento de quimioterapia a um tumor no cólon e tratamento de infeção respiratória, e o seu estado de saúde agravou-se na última semana.

Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.

A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.

Pelé, nascido a 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo Cosmos, dos Estados Unidos.

Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998, e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).

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