A reunião magna foi movida do Pavilhão N.º2 do complexo para o Estádio da Luz, devido à grande afluência de sócios que quiseram marcar presença no sábado.
O orçamento em análise recebeu 47,61% votos a favor, face aos 43,20% contra e aos 9,19% de abstenção, num universo de 1.992 votantes na assembleia-geral, iniciada às 16:00 e terminada às 23:30.
O resultado apertado da votação demonstra a contestação que vive a atual direção do Benfica, presidida por Rui Costa, como foi visível durante todo o dia no complexo encarnado, que também recebeu outra assembleia-geral durante a manhã.
Foram 79 os sócios que tomaram a palavra na assembleia-geral vespertina, com várias críticas e oposições à administração das águias, em temas que marcam a atualidade do Benfica, desde a época desportiva aos casos judiciais e à recente auditoria forense.
O presidente do clube lisboeta discursou aos associados no início da assembleia-geral vespertina, recebendo assobios e gritos a pedir a demissão, tendo utilizado novamente a palavra mais tarde, de forma a responder às muitas perguntas dos sócios do Benfica.
Nesse discurso inaugural, Rui Costa afirmou que “não há nenhuma crise de liderança” no clube, que quer que seja “cada vez mais vitorioso”, rejeitando ainda que os sócios coloquem em causa a seriedade e o caráter dos membros que compõem a sua direção.
“Não há vazios ou ausência de decisão. Assumimos as nossas responsabilidades e temos um projeto para o futuro deste clube. Não viro às costas, nem fujo às minhas obrigações. Eu respondo por mim e pela minha equipa, mesmo por aqueles que decidiram sair. Nós vamos voltar a vencer no futebol e continuar a vencer nas modalidades. O Benfica vai permanecer como o clube mais vencedor em Portugal, como tem sido nas duas últimas épocas”, salientou o dirigente.
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