“Concretizei um grande objetivo de carreira. Demorou, mas finalmente chegou. É uma boa sensação, mas sinto-me aliviado também, porque há pouco mais de um ano era o número 102 e lesionei-me. Agora estava no 101.º lugar, magoei-me no pé e no cotovelo e fiquei sem poder competir. Alívio é uma boa forma para descrever a sensação neste momento", comentou o lisboeta, em declarações à agência Lusa.
Pedro Sousa defende que, com exceção "dos muito, muito bons que chegam ao ‘top 10’, os jogadores ditos ‘normais' ambicionam entrar no ‘top 100’”, e que, no seu caso, essa "meta foi estabelecida há muito", desde que começou "a levar o ténis mais a sério”.
Uma vez concretizado o objetivo, aos 30 anos, o jogador do CIF, que contraiu uma inflamação no cotovelo direito durante a eliminatória entre Portugal e Cazaquistão da Taça Davis, e uma entorse no pé mais recentemente, antevê desafios maiores e revela ambicionar mais.
“Infelizmente, ainda não posso competir e espero voltar o mais rápido possível para melhorar o ‘ranking'. A motivação está em alta e espero estar à altura dos próximos desafios, que serão maiores, como aliás já eram os torneios da América do Sul e dos quais tive de desistir. O objetivo, para já, é tentar manter-me no ‘top 100’ para garantir a entrada em provas de categoria superior e nos torneios do ‘Grand Slam’. Depois, quero começar a atacar outros ‘rankings' mais altos", avançou Sousa, apontando ao ‘top 80’ da hierarquia mundial.
Num dia em que deixou "as canadianas, o inchaço já diminuiu e o cotovelo tem tido descanso, por isso deve estar bem”, Pedro Sousa tornou-se o sexto e mais velho jogador português a entrar no ‘top 100’ do ‘ranking' mundial, depois de Nuno Marques, Frederico Gil, Rui Machado, João Sousa e Gastão Elias.
O regresso à competição, se a "recuperação correr bem", está previsto para o ATP 250 Brasil Open, em São Paulo, com início agendado para 25 de fevereiro.
Comentários