“Sem duvida que é um momento fantástico na minha carreira desportiva, ser campeão pelo terceiro ano consecutivo em K1 1000, depois de 2016, em Moscovo (Rússia), em ano olímpico, e em 2017, na Bulgária (Plovdiv)”, disse o limiano.
Em declarações à Lusa, Pimenta destacou a “final com nível mundial, uma vez que todos os presentes já tinham medalhas em Europeus, Mundiais ou Taças do Mundo”.
O atleta do Benfica cumpriu a prova, que liderou do princípio ao fim, em 3.29,200 minutos, batendo o húngaro Balint Kopasz, segundo, a 280 milésimos de segundo, e o alemão Max Rendschmidt, terceiro, a 2,320 segundos.
“Sabia que ia ser uma competição muito aberta e que o húngaro e o alemão estavam melhor, mas não podia desprazer os outros. O perigo vinha dai e tentei defender-me o melhor possível. Sabia que precisava de uma margem de segurança para o Kopasz, pois ele sobe muito no fim. Dei tudo por tudo e voltei a ser campeão da Europa”, contou.
Fernando Pimenta realça a “importância deste título para a canoagem portuguesa, com um ‘tri’ inédito”, agradecendo ainda as muitas mensagens de apoio que tem recebido, esperando manter essa “energia positiva” que diz ser extensível a toda a equipa de Portugal.
“Foi uma prova excecional, à sua maneira: veio rápido, a controlar até aos 750 metros com alguma vantagem para o húngaro, que ainda se conseguiu aproximar, mas o Fernando teve uma excelente reação e foi mais uma vez campeão, pela terceira vez consecutiva, algo inédito no desporto nacional. Tem tido esta consistência ao longo dos anos”, congratulou-se o treinador, Hélio Lucas.
O diretor técnico nacional, Ricardo Machado, elogiou, por seu lado, “mais um grande desempenho de um atleta de exceção”, congratulando-se pelo facto de toda a seleção se estar a exibir a um bom nível em Belgrado, com várias tripulações apuradas para finais.
A seleção lusa tem como ponto alto da época os Mundiais, que vão decorrer pela primeira vez em Portugal, de 22 a 26 de agosto, em Montemor-o-Velho.
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