“Quero transmitir aos adeptos do FC Porto uma palavra de serenidade. Sei que estão todos indignados, mas não podemos perder a razão com atitudes impensadas. É necessário mantermos a serenidade, o que não quer dizer que não estejamos atentos”, disse Jorge Nuno Pinto da Costa, em entrevista ao Porto Canal.
De resto, o líder dos ‘dragões’ revelou ter mantido hoje uma reunião com o CA da FPF e com o presidente órgão, José Fontelas Gomes, do qual recebeu “palavras corretas”, na sequência das queixas dos ‘portistas’ perante a atuação do árbitro Artur Soares Dias e do VAR Vasco Santos no empate caseiro com o Rio Ave (1-1), da 24.ª jornada da I Liga portuguesa.
“Alertei hoje o Conselho de Arbitragem e também ficaram perplexos como um árbitro desta categoria não marca um penálti daqueles. Se é o melhor [árbitro] — e não sou eu que o digo – mais preocupante é”, referiu, adiantando que os membros do CA do FPF “também ficam incomodado quando acontecem coisas destas, seja em que campo for”.
Na base das críticas está um “penálti indiscutível” sobre Marega que não foi assinalado, no decorrer da segunda parte da partida de sábado.
Pinto da Costa disse não colocar “em causa a seriedade de toda a gente que anda no futebol”, mas salientou que a qualidade média dos árbitros em Portugal “é razoável”.
“Vasco Santos [que teve funções de videoárbitro no jogo no Dragão] não tem condições. Numa altura destas, uma decisão destas pode decidir um campeonato. Não pode ficar ligado a um erro em que sonegaram dois pontos ao FC Porto”, sustentou.
Por outro lado, o presidente dos ‘azuis e brancos’ revelou que o FC Porto vai “pedir uma auditoria ao funcionamento do VAR e das linhas de fora de jogo”, que serviram como fundamento para anular um golo aos portistas por três centímetros.
O FC Porto lidera a I Liga portuguesa, com mais um ponto do que o segundo classificado, Benfica, quando faltam 10 jornadas para o final da prova.
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