O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e o Rei Felipe VI trocaram simbolicamente as camisolas nacionais das duas equipas com o seu nome inscrito, na cerimónia de apresentação da candidatura que teve lugar no estádio de futebol Wanda Metropolitano, do Atlético de Madrid, antes de um jogo de preparação entre as seleções principais de Portugal e da Espanha.
Os presidentes das federações de futebol dos dois países, Fernando Gomes e Luís Rubiales, assinaram o acordo para candidatura da organização do Mundial de 2030, enquanto que os primeiros-ministros António Costa e Pedro Sánchez firmaram a declaração de apoio governamental a essa candidatura ibérica.
“Vamos lutar agora para que o campeonato do mundo de 2030 possa acontecer na Península Ibérica”, assegurou Fernando Gomes, acrescentando que a “viagem” da candidatura “começa agora” e os dois países estarão “unidos com uma só voz”.
Por seu lado, Luís Rubiales fez questão de enviar “mensagens a todas as federações” de futebol para terem confiança na organização conjunta de Portugal e Espanha e assumiu, numa mensagem à FIFA, que o “êxito” dos dois países será também o da associação de futebol internacional.
O Mundial de 2030 vai marcar o centenário desta competição e os dois países ibéricos terão ainda de enfrentar a candidatura à organização do torneio, pelo menos, da Argentina e do Uruguai.
A FIFA deverá escolher o anfitrião do Campeonato do Mundo de 2030 na primavera de 2022, realizando-se depois do Mundial no Qatar e quatro anos antes do que será organizado conjuntamente por Estados Unidos, México e Canadá em 2026.
Os presidentes das Federações de Portugal e da Espanha também referiram que há 100 anos os dois países também se enfrentaram pela primeira vez num jogo de futebol, que a Espanha ganhou por 3-1, em Madrid.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) anunciaram em junho de 2019 que iriam estudar a possibilidade de “uma candidatura conjunta para a organização do Campeonato do Mundo de 2030”.
As duas federações assinaram em outubro passado um protocolo de colaboração com vista a “impulsionar” essa candidatura conjunta.
A ideia da candidatura conjunta nasceu em novembro de 2018, quando o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, falou de uma proposta para uma candidatura de três países, Espanha, Marrocos e Portugal.
Posteriormente, Marrocos saiu do projeto, que ficou limitado a Espanha e Portugal.
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