“Vamos utilizar o vídeo-árbitro no Mundial de 2018, o balanço da utilização da tecnologia até agora tem sido muito positivo”, disse, no 67.° congresso da Conmebol, em Santiago do Chile.
Para o líder da organização de cúpula do futebol mundial, não é possível que em 2017 “os espetadores em casa ou nos estádios consigam ver em segundos um eventual erro cometido pelo árbitro” e que a única pessoa incapaz de o fazer seja “justamente o árbitro”.
A tecnologia do vídeo-árbitro foi testada no Mundial de Clubes realizado em dezembro no Japão, mas a sua utilização no Campeonato do Mundo de 2018 estava ainda em dúvida.
Naquela que foi a estreia do vídeo-árbitro em jogos da FIFA, no jogo entre os japoneses do Kashima Antlers e os colombianos do Atletico Nacional, o recurso tecnológico acabou por ter uma grande importância no jogo disputado em Osaka, com o húngaro Viktor Kassai a recorrer a esta tecnologia para decidir uma grande penalidade, que daria o primeiro golo aos nipónicos.
No lance, Berrío cometeu falta na grande área sobre Daigo Nishi, que o árbitro até tinha deixado seguir. Kassai visionou o lance e pôde então verificar a falta de Berrío, com Shoma Doi a converter o penálti, aos 33 minutos (o jogo terminou com a vitória dos japoneses por 3-0).
Infantino admitiu então a existência de algumas lacunas no sistema, inclusivamente “melhorar a forma como as decisões são comunicadas ao público nos estádios e aos espetadores”.
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