“Temos que assegurar que, de todo o dinheiro que há nas transferências do futebol, uma parte – 5%,6% ou 7% – vá para os clubes e federações que formaram os futebolistas. É algo que hoje não acontece. Temos que fazer isso”, sugeriu o líder do organismo que tutela o futebol mundial.
Gianni Infantino falava aos jornalistas, na cidade da Praia, no âmbito de uma visita de algumas horas que efetuou a Cabo Verde, onde apontou outras medidas que pretende implementar para regulamentar e organizar o futebol mundial.
Outra das medidas passa por limitar o número de jogadores por equipas.
“Porque há equipas com 50, 60, 70 jogadores, que podiam jogar em primeiras equipas de muitos países, mas preferem ser o número 50 em outro país, porque ganha um pouco mais, mas não joga, e depois de alguns anos termina a carreira”, salientou.
O presidente da FIFA disse também que os mercados de transferências devem ser “mais curtos” e que a profissão dos agentes e intermediários desportivos deve ser regulamentada.
“Hoje podem trabalhar e não há nenhuma regra. É importante para a credibilidade de todo o sistema”, mostrou Gianni Infantino.
“São medidas que vão levar o seu tempo, mas vamos seguir lutando”, concluiu o presidente da FIFA, que terminou hoje uma visita de algumas horas a Cabo Verde, a primeira desde que foi eleito há dois anos.
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