Em declarações à agência Lusa, o líder estorilista admite que "ainda é precoce" para assumir conclusões definitivas sobre o final das obras recomendadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), depois das vistorias efetuadas ao Estádio António Coimbra da Mota desde o dia 15 de janeiro, mas refere que "as obras já estão em curso" no recinto.
"Ainda hoje [quinta-feira] os técnicos do LNEC estiveram a concluir alguns estudos geológicos. Não é a bancada que está em causa, é o acesso à bancada que carece de intervenção. A dúvida que existe é mesmo o prazo de conclusão para as obras. A vontade é que já esteja tudo pronto para o jogo com o Sporting, no dia 04 de fevereiro", explica.
Antes desse encontro, referente à 21.ª jornada, o Estoril recebe ainda na ronda anterior o Tondela, numa partida marcada para a próxima terça-feira (19:00). Sem se comprometer já com a utilização da bancada norte, Alexandre Faria diz que a possibilidade de o jogo não se realizar no Estádio António Coimbra da Mota não está sequer em causa.
"O LNEC, a Câmara Municipal de Cascais e a Liga, juntamente connosco, vão continuar a acompanhar o processo e depois, todos juntos, iremos tomar uma posição [sobre a utilização da bancada]", acrescenta.
De acordo com o parecer preliminar do LNEC, publicado na passada sexta-feira, a área interior - onde foram registados maiores danos - é "uma estrutura independente" da bancada e considerou, por isso, que a segurança "não foi comprometida". Contudo, o relatório deixou também recomendações de melhorias a efetuar e defendeu um "melhor apuramento" das razões dos estragos detetados.
O desafio entre o Estoril Praia e o FC Porto foi interrompido ao intervalo, quando o marcador estava 1-0 a favor dos estorilistas. Como consequência, a Liga declarou a interdição da bancada. Entretanto, a segunda parte do encontro vai ser disputada no dia 21 de fevereiro.
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