O corredor da Quick-Step Floors destacou-se na subida de Roche-aux-Faucons, última dificuldade do dia, a cerca de 20 quilómetros da chegada, e cortou a meta isolado, com 37 segundos de avanço sobre o canadiano Michael Woods (Education First-Drapac) e o francês Romain Bardet (AG2R La Mondiale), que desferiram um contra-ataque demasiado tardio a 3.000 metros do final.
O campeão luxemburguês, de 25 anos, completou os 258,5 quilómetros da corrida belga em 6:24.44 horas, menos 39 segundos do que o seu colega francês Julian Alaphilippe, um dos favoritos, que terminou em quarto, quatro dias depois do triunfo na Flèche Wallonne.
“Julian era o líder depois do que fez na quarta-feira. Eu tentei antecipar, partir para a frente para colocá-lo em boa posição, mas ninguém veio atrás de mim. Só acreditei quando cortei a meta. Já havia algum tempo que perseguia este objetivo”, afirmou Bob Jungels, que sucede no historial de vencedores ao espanhol Alejandro Valverde.
Após a vitória de Jungels na ‘Decana’, terminou a época das clássicas, que ficou marcada pelo domínio da Quick-Step, que também saiu vencedora do GP E3 Harelbeke e da Volta Flandres, ambas ganhas por Niki Terpstra.
Rui Costa (UAE-Emirates), terceiro na Liège-Bastogne-Liège em 2016, foi hoje 22.º classificado, a 2.56 minutos do vencedor, e cotou-se como melhor português, enquanto Ruben Guerreiro (Trek-Segafredo) não terminou a corrida.
Na corrida feminina, ganha pela holandesa Anna van der Breggen, a portuguesa Daniela Reis (Doltcini-Van Eyck Sport) também não chegou ao fim.
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