O clube parisiense admitiu, no ano passado, que no processo de recrutamento eram utilizados formulários com conteúdo ilegal, embora argumentando não ser responsável pela implementação da política.

A Liga francesa aplicou igualmente uma multa de 10.000 euros, com pena suspensa, ao antigo diretor da academia do PSG, Bertrand Reuzeau, enquanto os responsáveis pelo departamento de recrutamento dos parisienses na altura, Marc Westerloppe e Pierre Reynaud, foram sancionados em 5.000 euros, também com pena suspensa.

O Ministério Público francês também está a analisar o caso, na sequência de uma queixa apresentada por uma organização para os direitos humanos, sendo que a lei francesa proíbe a recolha de dados pessoais que demonstrem a origem étnica ou racial das pessoas.

Nos formulários, o PSG, atual campeão gaulês, utilizava um retângulo para tipificar a origem das possíveis contratações e, no caso dos franceses, existia ainda a possibilidade de acrescentar se se tratava de um jogador de raça branca.

Em novembro do ano passado, Serge Fournier, prospetor de jogadores para o clube na Normandia, justificou a situação com o facto de não se saber a idade dos jogadores nascidos no continente africano.

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