Horas depois de os lusos terem goleado a Ucrânia por 5-0, resultado feito nos primeiros 30 minutos, o conjunto transalpino, que bateu Portugal 3-2 na primeira fase, foi bem mais eficaz do que os muito perdulários gauleses, que, entre muitas outras oportunidades, atiraram duas bolas aos postes.
Christian Capone (27 minutos) e Moise Kean (30) materializaram a eficácia dos italianos, que assim ‘vingaram’ a final de 2016, na qual foram goleados 4-0 pelos gauleses, que contavam com Mbappé, uma das principais figuras da atual campeã mundial.
O azar dos franceses com a trave começou com Sarr (15) e prosseguiu com Cuisance (41), de livre direto, que acertou também na estrutura da baliza.
Bem mais eficaz foi Christian Capone, que, sem marcação, atirou a contar na área, dando o melhor seguimento a solicitação da direita.
O seu opositor ainda nem se tinha recomposto da contrariedade, injusta, quando, aos 30, Kean surgiu isolado em rápido contra-ataque, atirando entre as pernas do guarda-redes — logo a seguir, o avançado passou por Diouf e um defesa, porém, apertado, não acertou com a baliza deserta.
No segundo tempo, a França dispôs de ocasiões suficientes para voltar à discussão do resultado, mas revelou, novamente, uma falta de eficácia invulgar — quando acertava na baliza, Plizzari esteve sempre seguro entre os postes.
A seleção portuguesa, orientada por Hélio Sousa, vai defrontar assim a Itália na final da prova, agendada para as 17:30 portuguesas de domingo, em Seinajoki.
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