O técnico admitiu hoje, em conferência de imprensa de antevisão do jogo com os ‘axadrezados’, que a equipa está preparada e não admite outro cenário que não a vitória no dérbi da Invicta.
“Frente ao Boavista, exijo o que a equipa tem dado até aqui, o que deu até ao jogo em Paços de Ferreira. Esperamos um adversário difícil, mas estamos preparados. Tivemos uma semana para preparar este jogo e vamos dar uma boa resposta. Queria dar uma palavra também ao público. Sei que o estádio tem já 44 mil bilhetes vendidos, o que é mais uma prova de grande empatia com a equipa», disse Sérgio Conceição.
O treinador frisou a necessidade de vencer o encontro, após a primeira derrota na prova.
“Por tudo aquilo que foi o último jogo, e pelos 15 dias de paragem das seleções que se seguem, é muito importante vencer o jogo de amanhã (sábado), mas vamos apanhar uma equipa bem trabalhada pelo Jorge Simão, que nos vai criar muitas dificuldades para tentar levar pontos do Dragão”, afirmou.
O FC Porto estreou-se a perder em competições internas e o técnico não tem dificuldade em apontar o que esteve mal no último encontro, querendo que seja diferente.
“Esperemos que seja tudo um pouco diferente do último jogo. Começando pelo tempo, o campo é diferente também, as condições vão ser também”, disse.
Ainda sobre o jogo em Paços de Ferreira, Sérgio Conceição abordou ainda a questão da marcação da grande penalidade, que inicialmente seria para ser cobrada por Sérgio Oliveira, mas acabou por ser apontada por Brahimi, que falhou.
“Sobre o penálti, a culpa não é do Sérgio (Oliveira), nem do Brahimi. É minha. Ao intervalo, tive uma conversa com os jogadores e abordei o Sérgio de uma forma que hoje não o faria. Eu cometo erros também. A forma como o abordei no balneário não foi a melhor, porque deixei-o intranquilo para bater o penálti (na segunda parte). A culpa é exclusivamente minha, porque tive um discurso com o Sérgio que acho que não devia ter”, confessou, logo garantindo: “O próximo penálti vai marcar o Sérgio”.
O treinador do FC Porto aproveitou ainda para voltar a falar do que foi, na sua opinião, o ‘anti-jogo do Paços de Ferreira depois de estar a vencer e esclareceu, mais uma vez, o motivo de não ter cumprimentado o treinador pacense, João Henriques.
“Vi meio mundo escandalizado por não cumprimentar um treinador, por promover esse tipo de situações. Mas porquê? Agora fiquei a perceber que há tantos adeptos do Paços e do João Henriques, pessoa contra quem nada tenho contra. Aquilo que vi no banco foi isso. E por isso não senti vontade de o cumprimentar. Não sou hipócrita. Não sou falso”, frisou Conceição.
Segundo o técnico portista, o “entende-se defender em bloco baixo, entrar a equipa médica numa lesão, queimar algum tempo, mas não daquela forma”.
“Perdoamos mais isso do que um treinador sentir que o outro está a promover algo que é batota e não o cumprimentar”, lamentou Sérgio Conceição.
O FC Porto, líder da I Liga, com 67 pontos, recebe no sábado o Boavista, que ocupa o sexto lugar, com 36, em jogo relativo à 27.ª jornada da I Liga.
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