“Tem a ver com a segunda parte da época. Esperamos ir o mais longe possível na Liga Europa. [Regressámos] quatro semanas antes do jogo com o Benfica [20 de fevereiro]. É necessário que a equipa não esteja sobrecarregada para o final da época”, justificou o técnico português em declarações ao site do clube.
Ao contrário do habitual, a formação ucraniana efetuou apenas na segunda-feira, no centro de treinos de Belek, na Turquia, o regresso ao trabalho, quando o costuma fazer com seis semanas de antecedência, em relação aos jogos de recomeço da época.
“Temos muitos jogos particulares pela frente e mais do que tempo para nos prepararmos. Não trabalhamos com base em esquemas, mas naquilo que acreditamos. Penso que é a melhor forma de nos prepararmos – para o primeiro jogo na Liga com o Desna, e para o Benfica, na Liga Europa”, insistiu o treinador.
Luís Castro falou do regresso de Fernando, emprestado ao Sporting, inicialmente lesionado e, depois, a jogar nos sub-23, e de Kiryukhantsev e Vakula, que estiveram cedidos ao Mariupol e estão igualmente de volta.
“É importante ver como um jogador se manifesta. O que fizeram até hoje, e o que vão fazer durante o estágio determinará o futuro deles”, adiantou o treinador, acrescentando que os irá observar para ver o que podem fazer na segunda metade da época.
Entre todos os emprestados, Luís Castro justificou estes regressos com as qualidades futebolísticas.
“São fortes física, técnica, tática e psicologicamente. Sabemos que estão num nível ligeiramente diferente se compararmos com outros. Agora depende do que vão mostrar”, indicou Luís Castro em relação a estes regressos.
O Shakthar, que teve a paragem no campeonato, que lidera, há mais de um mês, em 14 de dezembro, retoma a competição oficial em 20 de fevereiro, com a receção ao Benfica, na primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.
Dois dias depois, em 22 de fevereiro, a equipa recebe o Desna, no campeonato ucraniano, e na quinta-feira seguinte, em 27, visita o Benfica no Estádio da Luz.
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