À saída do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, André Geraldes manteve-se em silêncio, e o seu advogado confirmou que, além da caução, o 'team manager' do Sporting fica impedido de exercer funções desportivas, bem como de contactar os restantes três arguidos.
Na quarta-feira, após buscas na SAD do Sporting, a Polícia Judiciária (PJ) deteve André Geraldes e os empresários Paulo Silva e João Gonçalves, além de Gonçalo Rodrigues, igualmente funcionário do clube 'leonino', no âmbito da operação ‘Cashball’, que investiga manipulação de resultados.
Os representantes de João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues disseram aos jornalistas que os seus constituintes também ficaram proibidos de exercer funções desportivas e de contactar os restantes arguidos.
Já Paulo Silva, alegado intermediário na tentativa de aliciamentos de jogadores adversários para tentar favorecer o Sporting, também proibido de falar com os outros arguidos, ficou impedido de prestar declarações à comunicação social.
Numa entrevista ao jornal Correio da Manhã, publicada na terça-feira, Paulo Silva confessava ter alinhando num esquema de corrupção, subornando árbitros para favorecer o Sporting no campeonato nacional de andebol de 2016/17, no qual os 'leões' se sagraram campeões. O Ministério Público confirmou então que estava a investigar o caso.
No dia seguinte, a Polícia Judiciária deu conta de buscas na SAD do Sporting, a que se seguiram as quatro detenções, confirmando-se o alargamento das investigações à esfera do futebol, envolvendo vários jogos da I Liga em que alegadamente houve tentativa de favorecer o a equipa lisboeta.
[Notícia atualizada às 23:59]
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