No comunicado, a SAD ‘leonina’ revela ter fechado este primeiro trimestre fiscal, que decorreu entre julho e setembro deste ano, com um resultado líquido de 62,9 ME, contra os 74 mil euros registados no período homólogo do ano passado.

Na nota, é frisado o facto deste constituir “o melhor resultado de sempre desde que foi constituída a sociedade anónima desportiva”, tendo o mesmo sido justificado essencialmente com as vendas de João Mário e Slimani, que rondaram os 70 ME.

O resultado entre os encaixes com as vendas de jogadores e as aquisições saldou-se nos 59,64 milhões de euros, já que, aos rendimentos com vendas situados nos 72,88 ME – está incluída ainda a cedência dos direitos desportivos de Naldo ao Krasnodar – há que deduzir os gastos na compra de jogadores, estimados em 13,2 ME.

A participação na Liga dos Campeões (com um aumento de 8,2 ME), os direitos televisivos (que subiram 2,4 ME) e a bilheteira (aumento de 737 mil euros) contribuíram igualmente para o aumento dos proveitos operacionais na ordem dos 59,4%, para 32,2 ME.

Os gastos também subiram, mas a SAD destaca o facto de ter sido menos, tendo a sua subida se situado nos 31%, para 24,5 ME. A SAD ‘leonina’ justifica que se deveu essencialmente ao aumento salarial, “fruto do investimento nas equipas técnicas e nos jogadores profissionais de futebol”, fundamentais “para a recuperação do posicionamento de liderança da Sporting SAD”.

O passivo do Sporting cresceu 11% para 276,8 milhões de euros, justificado com o aumento dos valores a pagar a fornecedores, consequência do investimento no plantel e com outros passivos correntes derivados do apuramento do valor a pagar a terceiros por via das referidas alienações dos atletas João Mário e Islam Slimani.