Na terça-feira, a imprensa avançou que Bruno de Carvalho, destituído do Conselho Diretivo pelos sócios ‘leoninos’ em 23 de junho, teria solicitado uma audiência à PGR e que em causa estariam preocupações em relação aos incidentes de Alcochete.
Em 15 de maio, a Academia do Sporting foi invadida por cerca de 40 adeptos, 37 dos quais já em prisão preventiva, que atacaram futebolistas, equipa técnica e ‘staff’, poucos dias após os jogadores terem deixado escapar o segundo lugar na I Liga.
Os detidos que aguardam julgamento em prisão preventiva vão responder pela prática de crimes de terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência.
Num ‘verão quente’ para o clube, uma Assembleia Geral de destituição acabou por determinar a saída de Bruno de Carvalho do clube, juntamente com outros membros, após um período em que vários dirigentes dos órgãos sociais foram apresentando a demissão.
Nesse mesmo dia da AG, que decorreu no Altice Arena, em 23 de junho, foram convocadas eleições para os órgãos sociais, com as mesmas a serem agendadas para 08 de setembro.
Bruno de Carvalho e o antigo vice-presidente Carlos Vieira assumiram-se como candidatos, em listas separadas, num sufrágio a que também concorrem Fernando Tavares Pereira, Pedro Madeira Rodrigues, Frederico Varandas, Dias Ferreira, Zeferino Boal e João Benedito.
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