Frederico Morais, Vasco Ribeiro, Miguel Blanco, Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Carolina Mendes têm em El Salvador, palco dos Mundiais de Surf, a última hipótese de garantir um lugar nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. A competição junta 256 surfistas de 52 países e abre as últimas 12 vagas, sete na prova feminina e cinco na competição masculina, para a estreia olímpica do surf, no Japão. Dos 40 lugares reservados ao surf em Tóquio, 28 já foram atribuídos. Entre os eleitos está todo o top 10 masculino e top 8 feminino da elite mundial, à data de 2019.
Garantida uma vaga por Frederico Morais, na edição 2019 dos ISA World Surfing Games, a seleção portuguesa procura na praia de El Tunco preencher o lote das quatro disponíveis por país, duas femininas e duas masculinas, em Tóquio.
As perspetivas são animadoras na luta pelos lugares de acesso a Tóquio. Kikas, 12º do ranking WSL, vive o melhor arranque de sempre no Circuito Mundial. Vasco Ribeiro é campeão europeu do Circuito de Qualificação (QS), após as etapas portuguesas de Santa Cruz e Costa da Caparica. Teresa Bonvalot, 7ª do ranking europeu, venceu o primeiro QS (Costa da Caparica) da sua carreira numa final com Carolina Mendes, líder da Liga MEO e 12ª europeia.
A presença portuguesa nos mundiais de surf não se resume à comitiva nacional. Há três selecionadores com outros hinos ao peito, José Manuel Braga (Grã-Bretanha), Pedro Barbudo (Rússia) e Paulo do Bairro (Dinamarca) e dois surfistas que competem na Liga MEO e vestem a licra alemã, Carolina Kemp e Marlon Lipke.
Argélia e Ucrânia, fazem a estreia dentro de água, numa prova que junta outros dois países que, à primeira vista, não associamos à prática do surf: Afeganistão e Irão.
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