A Espanha defende a partir de hoje o título da Taça Davis conquistado em 2019 diante o Canadá. A competição desenrola-se em três países, Áustria (Innsbruck), evento sem público devido às restrições impostas pelo governo austríaco no combate à pandemia, Itália (Torino) e Espanha (Madrid) até 5 de dezembro. A final realiza-se na capital espanhola.

Ao longo de 11 dias, Novak Djokovic (Sérvia), nº1 mundial e Daniil Medvedev (Rússia), número 2 do ranking ATP, lideram os respetivos países nas finais da prova centenária, criada em 1900 e cujo modelo foi em 2018 reformulado e reagendado para encerrar a temporada.

Envolvendo 18 países, após a suspensão em 2020 devido à covid-19, as finais da Taça Davis (Sport TV) ficam marcadas por ausências de peso nas principais seleções.

Desde logo, Rafael Nadal (Espanha), o "melhor jogador da história da Taça Davis" (29 vitórias e uma derrota) nas palavras de Sergi Burguera, capitão da seleção espanhola, referindo-se aos títulos que o maiorquino ajudou a conquistar (2004, 2008, 2009, 2011 e 2019), é um dos nomes de peso que não pisará os courts.

Na seleção canadiana, Felix Auger-Aliassime e Denis Shapovalov retiraram-se da lista de seis convocados (três jogos em singulares e um em pares).

Outro dos ausentes é Alexander Zverev (Alemanha), nº3 do mundo, recém vencedor do ATP Finals e medalha de ouro em Tóquio 2020.

Mas a lista não fica por aqui e abrange as principais seleções candidatas à vitória. Andy Murray (Inglaterra), Matteo Berrettini (Itália), lesionado nos ATP Finals, Dominic Thien (Áustria), Nick Kyrgios (Austrália), Gael Monfils (França) e Taylor Fritz (EUA) também não marcam presença.

Para contrabalançar, a edição 2021 da Davis Cup testemunhará o debute da nova geração do ténis mundial. Entre eles está Jannik Sinner (Itália), Cameron Norrie (Grã-Bretanha) ou Carlos Alcaraz (Espanha).

As duas seleções melhor classificadas de cada grupo passam aos quartos de final.

Os Estados Unidos da América é a seleção mais titulada (32), seguido da Austrália (28), sendo que ambas não celebram a conquista desde 2007 e 2003, respetivamente. França e Grã-Bretanha estão empatadas com 10 Taças Davis. Espanha, detentora em título, soma seis, menos um do que a Suécia.