“Vai ser o Gustavo. Se não o eliminaram quando ele teve dias menos bons, não vai ser agora, porque se nota que, de dia para dia, ele está melhor. Não vai ser fácil conseguir ganhar-lhe vantagem. Ele está muito perto. 30 segundos é facilmente recuperável num contrarrelógio de 22 quilómetros”, analisou o português que, há poucas semanas, deu nas vistas na Volta a França.
Tiago Machado, que visitou a caravana em Oliveira de Azeméis, ponto final da oitava etapa, aproveitando o facto de estar de viagem com a família, considera que a equipa portista tem a equipa bastante controlada.
“Basta ver que tem quatro homens nos dez primeiros e ainda tem o Ricardo ali à porta, o que dá para jogar com as fugas. Tem a situação perfeitamente controlada. Só se acontecer um grande volte face é que conseguem destronar a W52-FC Porto”, defendeu, rejeitando, no entanto, que os ‘dragões’ sejam a versão portuguesa da dominante Sky: “Não tirando valor à W52-FC Porto, porque todos têm valor, quem diz isso não tem noção do valor da Sky”.
O corredor da Katusha Alpecin, de 31 anos, confessou à Lusa que é duro estar a viver a Volta a Portugal, a corrida da qual foi um dos grandes animadores antes de mudar-se do Boavista para a RadioShack, desde fora.
“Custa sempre, comecei a ser ciclista para participar na Volta a Portugal. Nunca imaginei que iria fazer uma carreira como tenho feito até ao momento e, quando chega agosto, bate sempre aquela saudadezinha. Não sei o dia de amanhã, mas quem sabe se volto cá… se fizer mais uma Volta seria uma despedida em grande, só não prometo que consiga ganhar etapas”, brincou.
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