“Pelos fundamentos expostos julga-se a providência por aprovada e consequentemente decreto a providência cautelar impedindo a abertura do campeonato nacional até resolução dos problemas relacionados”, pode ler-se no mandado.
Na sequência da decisão, a Federação de Futebol da Guiné-Bissau recusou receber a notificação do Tribunal do Setor Autónomo de Bissau e realizou a primeira jornada do campeonato nacional, a 25 e 26 de novembro, que foi boicotada por uma série de clubes.
No último fim de semana, o tribunal de Bissau pediu ao ministro de Estado e do Interior, Botche Candé, apoio para “impedir a realização dos diferentes jogos do campeonato de futebol nacional da primeira divisão no âmbito de uma decisão judicial”.
No ofício, o tribunal justificou o pedido com o argumento de que a federação desobedeceu às “ordens e decisões judiciais” e marcou jogos.
“O tribunal, por força das disposições legais e jurídicas, ordena de imediato que sejam suspensos todos os jogos do campeonato nacional agendados até decisão final do processo em questão”, refere.
Em causa está a providência cautelar interposta por um coletivo de clubes desportivos, que acusa a Federação de Futebol da Guiné-Bissau de irregularidades.
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