“Estou convicto que o Comité de Ética e Disciplina da UEFA, assim que veja a argumentação da federação ucraniana, não alterará os resultados dos dois primeiros jogos de apuramento para o Euro2020”, disse hoje o secretário-geral federativo, Yuriy Zapisotsky.

Na quarta-feira, a UEFA anunciou a abertura de um processo disciplinar à federação ucraniana, por alegada utilização irregular do futebolista Júnior Moraes nos jogos com Portugal e Luxemburgo, revelando ter recebido protestos das congéneres portuguesa e luxemburguesa.

Em causa está a elegibilidade do jogador, natural do Brasil, para representar a seleção ucraniana.

Júnior Moraes chegou à Ucrânia em 2012, para representar o Metalurg Donetsk e, em 2016, já no Dínamo Kiev, saiu para a China, antes de regressar ao campeonato ucraniano, em agosto de 2017.

Os estatutos e regulamentos da FIFA determinam que na nova nacionalidade é necessário cumprir uma de quatro alíneas, estando em causa, nesta situação de Júnior Moraes, “viver continuamente, pelo menos cinco anos, após os 18 anos, no território da referida associação”.

“Quero enfatizar que, quando considerámos convidar Júnior Moraes para a seleção, para os jogos com Portugal e Luxemburgo, analisámos a situação da cidadania ucraniana. Consultámos também especialistas da UEFA e da FIFA, que nos confirmaram a legitimidade da utilização de Moraes na equipa nacional ucraniana”, justificou Zapisotsky.

O dirigente pediu ainda calma aos adeptos, antes de a UEFA se pronunciar sobre o assunto, na próxima reunião do seu Comité de Ética e Disciplina, em data a anunciar.

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