Bruxelas foi excluída da lista de 13 cidades que vão albergar o Euro2020, devido aos sucessivos atrasos no arranque da construção do Eurostadium.
A UEFA também relevou que escolheu Roma para acolher o jogo inaugural da competição. O estádio de Wembley, eleito como ‘substituto’ do projetado recinto de Bruxelas, será palco das meias-finais e final.
Em resposta, a Federação belga de futebol garantiu “respeitar a decisão” da UEFA de excluir Bruxelas do Euro2020, mas defendeu que é “absolutamente” necessário para a Bélgica ter um novo estádio “digno do século XXI”.
“Até ao último momento, fizemos o máximo junto da UEFA de modo a conseguir um novo adiamento do prazo, mas respeitamos a sua decisão”, reagiu a federação, em comunicado.
No entanto, a entidade esclareceu que a exclusão do Euro2020 não significa o final do projeto do estádio.
“Temos absoluta necessidade de um novo recinto de 45.000 lugares e esperamos que os ministros competentes nos deem a licença em janeiro, de modo a que um estádio digno do século XXI possa, finalmente, ser construído no nosso país”, defendeu o presidente da federação, Gérard Linard, citado em comunicado.
A licença para a construção do Eurostadium ainda não foi concedida e a futura construção, outorgada em 2014 ao grupo BTP Ghelamco, foi sucessivamente prejudicada por inúmeros obstáculos administrativos e recursos na justiça, devido a uma disputa entre francófonos e flamengos.
O terreno escolhido para o recinto, denominado “parking C”, pertence à cidade de Bruxelas, mas está situado em território flamengo, na comuna limítrofe de Grimbergen.
É aquela região flamenga que, em última instância, tem de autorizar a construção, e ainda tem dois meses para fazê-lo.
[Artigo atualizado às 17:00]
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