Lito Vidigal falava na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Belenenses, uma equipa que o agora técnico ‘axadrezado’ orientou entre 2013 e 2015.
“A nossa receita passa por uma vontade férrea de vencer, pelo trabalho de equipa e solidário e por respeitarmos o adversário e termos sempre em mente a vitória. É dessa forma que pensamos”, explicitou Lito Vidigal.
O treinador boavisteiro referiu depois que é “importante” a equipa jogar com “alma”, pois desse modo, em sua opinião, estará mais perto de vencer.
“Temos tido essa alma e queremos continuar a tê-la nos próximos jogos”, completou.
Questionado sobre se o preocupa o facto de o jogo ser no Estádio Nacional, em Oeiras, Lito Vidigal respondeu que tem como regra procurar “encontrar soluções” porque “os problemas existem e vão existir sempre”.
“Toda a gente sabe que o relvado do Jamor torna o jogo mais lento e mais cansativo, pelo que temos de nos adaptar o mais depressa possível àquele relvado”, acrescentou, assinalando que não se pode trabalhar lá, mas pode-se “trabalhar mentalmente para encontrar soluções para ultrapassar esse problema”.
O Belenenses SAD tem as suas “especificidades”, como todos os adversários, e o Boavista terá de as perceber e de “encontrar os antídotos para as poder ultrapassar”.
O objetivo ‘axadrezado’ é “continuar a pontuar”, segundo Lito Vidigal, que considera que há “igualdade” entre as duas equipas no que respeita ao favoritismo e reafirmou que tem procurado incutir nos seus jogadores a convicção de que “é possível vencer todos os jogos”.
Na quarta-feira, o médio Fábio Espinho rescindiu contrato com o Boavista e o treinador disse que “é uma pena” que tal tenha acontecido, para depois afirmar que “os jogadores têm as suas vidas e as suas vontades e os clubes também”.
O Belenenses SAD, 15.º classificado, com dois pontos, recebe o Boavista, quinto com cinco, na sexta-feira, às 21:15, no Estádio Nacional, em Oeiras.
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