Depois de deixar as pistas, o jamaicano demonstrou que pretendia seguir uma carreira no futebol, o que o levou a treinar com o Borussia Dortmund e a jogar à experiência pelos australianos do Central Coast Mariners.
“Não quero fazer barulho, quero que ele assine contrato, que apanhe o avião, chegue a Malta e comece a treinar, porque temos que nos preparar para a Supertaça”, disse o diretor executivo do Valleta FC, Ghasston Slimen.
Para o responsável seria fantástico contar com o homem mais rápido do mundo, recordista mundial dos 100 (9,58 segundos) e dos 200 metros (19,19 segundos), oito vezes campeão olímpico e 11 vezes mundial.
“Jogamos a final da supertaça em 13 de dezembro e queremos ganhar. Conseguem imaginar Usain Bolt a levantar a supertaça dez anos após o seu recorde em Pequim? [que viria a melhorar no ano seguinte, nos Mundiais de Berlim]”, interrogou.
O ex-velocista, de 32 anos, marcou na sexta-feira os primeiros golos como futebolista profissional pelo Central Coast Mariners no triunfo por 4-0 sobre o South West United, num jogo amigável de pré-temporada, na Austrália.
O jamaicano viria a bisar, aproveitando uma descoordenação de um defesa com o guarda-redes contrário para rematar para a baliza deserta.
Titular pela primeira vez desde que chegou em agosto ao Central Coast Mariners, Bolt procura a concretização de um sonho antigo de ser futebolista, mas não ainda não assinou contrato e quando o campeonato tem início na sexta-feira.
Os responsáveis do Valleta FC contam com o apoio financeiro de um fundo de investimento e dizem não ser uma questão de dinheiro, mas de fazer história, enquanto o diretor dos Mariners, Shaun Mielekamp, referiu que o jamaicano “continuará à experiência até nova indicação”.
Comentários