“A ligação ao Campeonato do Mundo de ralis está a chegar ao fim, após quatro anos de sucessos históricos, durante os quais a Volkswagen conquistou os títulos de pilotos, copilotos e marcas, com o Polo R”, anunciou o fabricante automóvel germânico, em comunicado.
O anúncio da Volkswagen, que foi fortemente afetada pelo escândalo de manipulação dos sistemas de emissão de gases nos veículos movidos a gasóleo, surge poucos dias depois de a Audi, outra marca alemã também atingida, ter anunciado o abandono de Le Mans e do Mundial de resistência para apostar na Fórmula E.
A decisão foi tomada hoje pelo conselho de administração da Volkswagen, que já tinha em fase de pré-homologação a evolução do Polo R, concebido de acordo com os regulamentos técnicos para 2017, depois de ter percorrido milhares de quilómetros em testes.
O abandono da Volkswagen do Campeonato do Mundo de ralis após a última prova deste ano, na Austrália, vai deixar sem ‘volante’ Ogier, o finlandês Jari-Matti Latvala e o norueguês Andreas Mikkelsen, ainda que o francês não se tenha mostrado muito preocupado com essa situação.
“Tenho pena pela minha equipa fantástica. Tivemos quatro anos sensacionais. Agradeço-lhes a paixão e o apoio que manifestaram. Quanto a mim, não se preocupem, pois vamos voltar a ver-nos”, escreveu Ogier na sua conta oficial na rede social Twitter, na Internet.
O tetracampeão mundial e os colegas de equipa que teve desde 2013 conheceram um sucesso estrondoso nos últimos quatro anos, tendo vencido 42 dos 51 ralis que disputaram, ganhando um total de 621 provas especiais de classificação.
A saída da Volkswagen deixa o Campeonato do Mundo de ralis com apenas três marcas representadas oficialmente, a Citroën, a Toyota e a Hyundai, e uma quarta, a Ford, por intermédio de uma equipa privada.
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