Depois de um dia de descanso no qual todo o pelotão foi testado, os ciclistas correm hoje a 10.ª etapa, que ligará Ile d’Oléron a Ile de Ré, numa distância de 168,5 quilómetros.
Prudhomme, que deverá juntar-se à caravana na próxima segunda-feira, será substituído na direção da prova por François Lemarchand.
“Vou sair do Tour por oito dias, farei o que qualquer francês deve fazer nesta situação”, afirmou Prudhomme, que está assintomático e que no sábado, durante a oitava etapa, partilhou o carro com o primeiro-ministro francês, Jean Castex.
Christian Prudhomme, que dirige o Tour desde 2007, garantiu que teve resultados negativos nos testes realizados em 6, 20 e 27 de agosto, e afirmou que vai ver a prova pela televisão, algo que não faz há 15 anos.
Segundo a agência AFP, nas análises realizadas na segunda-feira, foram detetados vários casos positivos entre elementos das direções das equipas, mas nenhuma das equipas registou mais de um caso positivo, o que ditaria a exclusão.
Devido à pandemia de covid-19, que obrigou ao adiamento da prova de julho para setembro e um apertado protocolo sanitário, todos os elementos do pelotão realizaram na segunda-feira, dia de descanso, testes à covid-19.
Até hoje tinham sido registados dois casos de covid-19 no Tour, ambos no seio da equipa belga Lotto Soudal, mas não são ciclistas. Ambos foram enviados para casa, assim como outros dois elementos que partilhavam quarto com eles.
O protocolo sanitário do ‘Tour’ é particularmente severo para as equipas, já que dois casos de infeção por covid-19 no espaço de sete dias entre os seus elementos, incluindo corredores e ‘staff’, significam a exclusão imediata de uma formação da prova.
A prova é liderada pelo esloveno Primoz Roglic (UAE Emirates), que no domingo “roubou” a amarela ao britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott).
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