A equipa Mitchelton anunciou o abandono do seu chefe de fila, que já se encontrava algo longe da liderança do português João Almeida, mas que era ainda um aspirante a uma presença no pódio de uma corrida em que chegou a usar a camisola rosa, símbolo da liderança, por 13 dias, há dois anos.

Segundo foi revelado pela equipa australiana, o corredor britânico apresentou sintomas muito ligeiros nas horas que se seguiram à chegada da sétima etapa, em Brindisi.

“A equipa médica mandou realizar imediatamente um teste rápido, que indicou um resultado positivo. Um segundo teste confirmou o primeiro”, precisou a Mitchelton.

O ciclista, que ocupava a 21.ª posição da prova, já a 3.52 minutos de João Almeida, continua a manifestar sintomas ligeiros e agora vai cumprir um período de quarentena.

“Os corredores e o restante ‘staff’ submeteram-se igualmente a um teste rápdo, que deu resultado negativo para todos”, adianta a Mitchelton na nota, equipa que recebeu ‘luz verde’ da organização do Giro para se manter em prova, devendo submeter-se, durante os próximos dias, a vários testes, por precaução.

O Giro, a exemplo do Tour francês, tem previsto vários momentos de deteção da covid-19, antes da corrida e nos dois dias de descanso, mas as equipas têm liberdade de elas mesmas efetuarem os seus testes como medidas suplementares de segurança, após surgirem os primeiros indícios da doença.

No Tour de França, quatro pessoas do ‘staff’ de quatro diferentes equipas (nenhum corredor) tiveram um resultado positivo nos exames realizados durante o primeiro dia de prova, bem como o diretor da corrida, Christian Prudhomme. Todos os resultados deram negativo na segunda vaga de deteção.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e três mil mortos e mais de 36,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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