Em causa está uma eventual mudança dos estatutos que permitiria a permanência de Ceferin no cargo por mais tempo, uma situação que levou à saída do antigo futebolista.

“É com tristeza e com o coração pesado que não tenho outra opção senão deixar a UEFA. Não estou a tentar ser uma espécie de herói, especialmente porque não estou sozinho com este pensamento”, manifestou Boban, em comunicado.

Por sua vez, a UEFA disse, em comunicado, que Boban saiu “por acordo mútuo”, tendo manifestado “gratidão pelo seu serviço dedicado”, desejando-lhe “boa sorte nos seus futuros empreendimentos profissionais”.

A saída de Boban do organismo é a demonstração mais pública do crescente descontentamento com a liderança de Ceferin desde que o dirigente esloveno foi reeleito sem oposição em abril passado, prolongando uma presidência que iniciou em 2016.

Caso a alteração seja aprovada pelos membros da UEFA no congresso de 8 de fevereiro, em Paris, Ceferin poderá ser candidato em 2027.