Em comunicado, divulgado na quinta-feira à noite, a empresa refere que a “saída do país do mercado único e do espaço alfandegário sem uma transição acordada implicaria fortes interrupções na produção britânica”.
“Esse cenário obrigaria a Airbus a reconsiderar os investimentos no Reino Unido e a sua implementação a longo prazo no país, minando seriamente os esforços do Reino Unido para manter uma indústria aeroespacial competitiva e inovadora”, disse o diretor de operações da Airbus.
Tom Williams considera ser necessário adotar medidas de mitigação porque “em qualquer cenário, o ‘brexit’ tem sérias consequências negativas para a indústria aeroespacial britânica e para a Airbus em particular”.
O responsável disse que a empresa quer “detalhes imediatos sobre as medidas pragmáticas que devem ser tomadas para operar de forma competitiva”.
O grupo estimou que o atual período de transição previsto, que termina em dezembro de 2020, “é muito curto” para implementar as mudanças necessárias na ampla cadeia de fornecimento.
A Airbus emprega mais de 15.000 funcionários em mais de 25 locais no Reino Unido e fornece mais de 4.000 empresas.
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