Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Altri adianta que está “a estudar a admissão à cotação na Euronext Lisbon da sua subsidiária integralmente detida, Greenvolt, empresa que materializa a presença do grupo” no setor das energias renováveis.

E anuncia também que João Manso Neto, ex-administrador executivo da EDP e presidente executivo da EDP Renováveis, vai assumir a liderança da Greenvolt enquanto presidente executivo.

A Greenvolt “tem atualmente em funcionamento cinco centrais de produção de energia termoelétrica a partir de biomassa florestal, com cerca de 97 MW de potência instalada”, refere a Altri, salientando que a criação da empresa permite ao grupo “consolidar a sua estratégia de integração entre a fileira florestal produtora de biomassa e a produção de energia a partir deste recurso renovável”.

Sobre João Manso Neto, a Altri sublinha que o gestor “tem um percurso profissional com mais 30 anos de relevante experiência de liderança e gestão global de negócios complexos, relacionados, em especial, com o setor energético, tendo desempenhado cargos de administração geral, estratégia e desenvolvimento de negócios”.

A Greenvolt “tem um ambicioso projeto de expansão nacional e internacional”, garante a Alti.

Com João Manso Neto enquanto presidente executivo e a sua experiência no setor, “a Greenvolt pretende consolidar a sua posição de liderança no mercado nacional e afirmar-se como um ‘player’ de referência a nível internacional, no mercado das energias renováveis, não apenas a partir de biomassa, florestal – segmento que continuará a ser o ‘core business’ da sociedade, com inquestionáveis competências – mas também, através de modelos inovadores, de energia solar e eólica”.

A Altri adianta que a Greenvolt celebrou um contrato de consultadoria com a Lazard Asesores Finacieros SA e Lazard Frères Banque SA, assim como que foi mandatada a Vieira de Almeida & Associados, “para estudar a possilidade de admissão de realizar uma operação que, sujeita às condições de mercado […], poderá culminar na admissão à negociação da totalidade das ações representativas do capital social da Greenvolt no mercado regulamentado Euronext Lisbon”.