O documento apresentado pela CDU foi aprovado com apenas 15 votos a favor (CDU, PPM e MPT), 37 abstenções (PS, PSD, CDS, Cidadãos Por Coimbra e Somos Coimbra) e dois contra.
A moção "repudia o encerramento" dos dois balcões, um na Baixa e outro próximo da Praça da República, e exige da Câmara de Coimbra e do Governo "a mobilização de esforços que travem estes encerramentos e promovam a confiança, a competitividade e o foco na economia da CGD, enquanto banco público, ao serviço das empresas e dos munícipes".
"O encerramento do balcão da Baixa de Coimbra significa mais um passo no caminho da desertificação de uma zona da cidade muito castigada por décadas de desprogramação urbana", argumenta a CDU.
O encerramento do balcão da Baixa "significará, inevitavelmente, a sobrecarga da Agência 08 de maio, para além de privar comerciantes de um balcão que deveria ser responsabilizado pelo fomento do comércio tradicional".
O presidente da Junta da União de Freguesia de Coimbra, Carlos Pinto, anunciou hoje, na reunião da Assembleia Municipal, que vai encerrar as suas contas na CGD em protesto contra o fecho das duas dependências.
"A decisão de encerrar as agências é uma decisão cujo propósito, atenta a natureza pública da CGD, é inalcançável e com o qual, não só não nos revemos, como, em bom rigor, não podemos nem nos iremos conformar", disse o autarca.
Os balcões em causa, situadas "no centro nevrálgico da zona comercial da cidade de Coimbra prestam, de resto, um serviço público na União de Freguesias de Coimbra, que tem mais de 13 mil habitantes", acrescentou.
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